domingo, 5 de dezembro de 2010

DRAUZIO VARELLA – Violência contra homossexuais

Excelente texto, que saiu na Folha de São Paulo. Vale a pena ler, e divulgar.

Negar direitos a casais do mesmo sexo é imposição que vai contra princípios elementares de justiça

A HOMOSSEXUALIDADE é uma ilha cercada de ignorância por todos os lados. Nesse sentido, não existe aspecto do comportamento humano que se lhe compare.

Não há descrição de civilização alguma, de qualquer época, que não faça referência a mulheres e a homens homossexuais. Apesar de tal constatação, esse comportamento ainda é chamado de antinatural.

Os que assim o julgam partem do princípio de que a natureza (leia-se Deus) criou os órgãos sexuais para a procriação; portanto, qualquer relacionamento que não envolva pênis e vagina vai contra ela (ou Ele).

Se partirmos de princípio tão frágil, como justificar a prática de sexo anal entre heterossexuais? E o sexo oral? E o beijo na boca? Deus não teria criado a boca para comer e a língua para articular palavras?

Se a homossexualidade fosse apenas uma perversão humana, não seria encontrada em outros animais. Desde o início do século 20, no entanto, ela tem sido descrita em grande variedade de invertebrados e em vertebrados, como répteis, pássaros e mamíferos. Em alguma fase da vida de virtualmente todas as espécies de pássaros, ocorrem interações homossexuais que, pelo menos entre os machos, ocasionalmente terminam em orgasmo e ejaculação.

Comportamento homossexual foi documentado em fêmeas e machos de ao menos 71 espécies de mamíferos, incluindo ratos, camundongos, hamsters, cobaias, coelhos, porcos-espinhos, cães, gatos, cabritos, gado, porcos, antílopes, carneiros, macacos e até leões, os reis da selva.

A homossexualidade entre primatas não humanos está fartamente documentada na literatura científica. Já em 1914, Hamilton publicou no “Journal of Animal Behaviour” um estudo sobre as tendências sexuais em macacos e babuínos, no qual descreveu intercursos com contato vaginal entre as fêmeas e penetração anal entre os machos dessas espécies. Em 1917, Kempf relatou observações semelhantes.

Masturbação mútua e penetração anal estão no repertório sexual de todos os primatas já estudados, inclusive bonobos e chimpanzés, nossos parentes mais próximos. Considerar contra a natureza as práticas homossexuais da espécie humana é ignorar todo o conhecimento adquirido pelos etologistas em mais de um século de pesquisas.

Os que se sentem pessoalmente ofendidos pela existência de homossexuais talvez imaginem que eles escolheram pertencer a essa minoria por mero capricho. Quer dizer, num belo dia, pensaram: eu poderia ser heterossexual, mas, como sou sem-vergonha, prefiro me relacionar com pessoas do mesmo sexo.

Não sejamos ridículos; quem escolheria a homossexualidade se pudesse ser como a maioria dominante? Se a vida já é dura para os heterossexuais, imagine para os outros.

A sexualidade não admite opções, simplesmente se impõe. Podemos controlar nosso comportamento; o desejo, jamais. O desejo brota da alma humana, indomável como a água que despenca da cachoeira.

Mais antiga do que a roda, a homossexualidade é tão legítima e inevitável quanto a heterossexualidade. Reprimi-la é ato de violência que deve ser punido de forma exemplar, como alguns países o fazem com o racismo.

Os que se sentem ultrajados pela presença de homossexuais que procurem no âmago das próprias inclinações sexuais as razões para justificar o ultraje. Ao contrário dos conturbados e inseguros, mulheres e homens em paz com a sexualidade pessoal aceitam a alheia com respeito e naturalidade.

Negar a pessoas do mesmo sexo permissão para viverem em uniões estáveis com os mesmos direitos das uniões heterossexuais é uma imposição abusiva que vai contra os princípios mais elementares de justiça social.

Os pastores de almas que se opõem ao casamento entre homossexuais têm o direito de recomendar a seus rebanhos que não o façam, mas não podem ser nazistas a ponto de pretender impor sua vontade aos mais esclarecidos.

Afinal, caro leitor, a menos que suas noites sejam atormentadas por fantasias sexuais inconfessáveis, que diferença faz se a colega de escritório é apaixonada por uma mulher? Se o vizinho dorme com outro homem? Se, ao morrer, o apartamento dele será herdado por um sobrinho ou pelo companheiro com quem viveu por 30 anos?

sábado, 30 de outubro de 2010

Resposta a querida Gestante Arlete.


Fui indagado sobre o caderninho de perguntas pela Arlete do blog:

http://tudodebonn.blogspot.com/2010/10/caderninho-de-perguntas.html

Lembro que na minha setima e/ou oitava série (1991/92) as meninas faziam isto, eu sempre fui cismado com este tipo de caderno, mas hoje vi que ele é uma ótima acão de planejamento e entreterimento (dei boas risadas).  Legal!

Tenho que sugeriri mais 5 pessoas (blogs) para responde-las, ai vão:

Fran Lima do http://colhendosfrutos.blogspot.com/
Marina Lima do http://www.foradodicionario.blogspot.com/
Camila do http://camilaemmichigan.blogspot.com/
Daniel do http://ddimensoes.wordpress.com/
Renata Paganotto do http://renatapaganotto.blogspot.com/

Abaixo minhas respostas.

Perguntas:

1- Você se dá bem com sua sogra?

Não conheço ainda, mas espero que de tudo certo.

2- Qual o seu desafio?

Engenheirar! Mas manter meus hábitos de correr, nadar e pedalar, ou seja ser um engenheiro não pançudo e com cabelo (este quesito a genética está do meu lado), então será mais fácil.

3- O que diria a seu chefe se ganhasse na Loteria?

Recebi uma proposta melhor e estou saindo da empresa.

4- Que faria se descobrisse que alguém está mentindo?

Depende do alguém e da mentira. Se fosse alguém com quem realmente me importo e a mentira fosse pesada, eu tentaria esclarecer. Se fosse alguém que não cheira nem fede, ou diria que está mentindo ou cairia fora.

5- Se tua casa sofresse um incêndio e apenas pudesse salvar uma única coisa, o que salvaria?

Meu HD externo de 1 terabyte

6- Você entra em um local com muita gente, o que faz?

Procuro o lugar mais interessante.

7- Você vê um recipiente meio cheio ou meio vazio? Por quê?

Cada caso é um caso. Tanto metaforicamentwe com real. Cheio para mim é qundo a fonte tem potencial para encher, vazio pode ser ate um copo cheio, mas do que adianta, o alambique foi destruído.

8- Encontras uma Lamparina Mágica. Que três desejos pedes?

(1° um queijo, 2° mais um queijo e 3° uma mulher, pois ia ficar com vergonha de escolher mais um queijo.. piada de mineiro, tinha que citar Kkkk,) Mas a verdade é: Saúde, segurança e dinheiro pra toda a minha família

9- O que levou a criar o blog?

A minha recuperação de uma cirurgia, em que fique 3 meses de “molho”.

10- Se fosse um dinossauro, como chamarias?

Baratosauro (Assim teriam gerações minhas até hoje Kkkk..)

11- Você mudaria algo no seu passado?

Sim.

12- Qual é o teu sonho?

Uma casa planejada... (está em execução)

13- O que de mais vergonhoso fizestes?

Tem uma lista, mas nada absurdo.

14- Se fosses um animal, qual seria?

Meu cachorro.

15- O que nunca faria por dinheiro?

Matar

16- O quê ou quem é capaz de tirar-te do sério?

Situações atípicas desagradáveis (tipo outro dia do nada o cachorro de uma velhinha me mordeu), gente mal-humorada e sem educação.

17- O que fizeste em tua vida de que tenhas tanto orgulho?

Não precisar de dinheiro dos meus pais desde os meus 21 anos..

18- Como gostarias de se apaixonar?

De forma que não seja monótono

19- Com que personagem, famoso ou não famoso, gostaria de se parecer?

Qualquer um que tenha coragem de se aceitar como é e enfrentar a vida como quer que ela venha. Exemplo: MacGyver, do antigo programa “Profissão: Perigo” Kkkk..

20- O que prezas mais na vida.

Liberdade

21- O que significa paz para você?

Ausência de guerra e de potenciais para uma.

22- O que é amor para você?

Algo que não seja acomodado.

23- Se pudesse mudar alguma coisa no mundo o que mudaria?

A lei da gravidade, flutuar seria bom..

24- Qual seria a sua melhor lembrança?

Situações inusitadas com amigos(as)

25- Qual seria tua opção para outra atividade profissional que não fosse a sua?

Algo no ramo de construção civil..

26- Se fosse só fechar os olhos e imaginar onde gostaria de estar agora quando abrisse?

Em qualquer lugar seguro, em que exista na próximidade pelo menos uma piscina ou algo do gênero que seja confortável para nadar...

27- Onde, como e fazendo o quê você imagina sua vida daqui a 10 anos?

Gosto de onde estou, porém com mais qualidade de vida.

28- Para você, qual é o segredo da felicidade?

Saúde, família e dinheiro

29- Quantos dias você consegue ficar longe do seu blog?

Já fiquei um mês, ele é meio abandonado.

30- Qual foi seu brinquedo favorido na sua infância?

Playmobils

Minha pergunta:

31 - Você tem vontade de morar em outro país? Qual?

Não. Mas mudaria sem problema para qualquer lugar com boa perspectivas.

Por fim a minha pergunta: 32 - Você prefere fazer ou comprar pronto?

Faço análise do custo/benefício, ai sim decido se faço ou comrpo pronto.

Agora a brincadeira está completa, momento nostalgia na era digital,  valeu Arlete e Angela do http://www.alemanhaporquenao.com/ de onde começou esta brincadeira...

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Vai e volta, carteira de dinheiro tem que ter um elástico (real ou virtual).


       Carteira no bolso tem que ter um elástico (real ou virtual), pois já tive problema em aeroporto nos EUA, pois fui trocar nota em maquina de moedas, mas eu estava tão boquiaberto com a gringolândia e querendo colocar a língua inglesa em prática, que o meu primeiro confronto com a realidade do idioma, foi um desafio, pois constatei a perda da carteira sobre a "máquina de moedas", lá fui eu conversar com funcionários do aeroporto, depois policiais, comecei a ligar para o cartão de credito, qnd então a empresa aérea me contato pelo alto-falante, me chamaram para o guichê de informações, haviam encontrado minha carteira e esta encontrava-se no balcão da empresa American Eagle (pois meu ticket de passagem tava dentro da carteira), ufa!!!! e ainda bem que meu inglês quebrou o galho... mas os U$100 (na época 200 reais) se foram, mas o cartão ficou intocado, pois liguei confirmando com a VISA. Durante todo este processo "perda até encontro" foram ± 1 hora e o que me tranqüilizou foi que passaport, visto, cartão mastercar e mais U$600 estavam no meu porta dolar (bolsinha de pano sobre a cueca e abaixo da calça). Ai tive tranqüilidade para tentar recuperar meus pertences... Hoje graças a Deus dou risada...hehehehe

Este post foi originado após ler o blog (link abaixo) da minha conterranea: Ieda Dias que escreve super show, recomendo leitura assídua do seu super blog.

http://oquevivipelomundo.blogspot.com/2010/10/1-2-3-1-2-3-1-2-3-4-nunca-se-esqueca-de.html

terça-feira, 28 de setembro de 2010

"Voce existe apenas naquilo que faz, por isso faça sempre o seu melhor !"

A frase acima é tão direta e real, que de início até assusta, texto como o abaixo, traz discernimento é mostra "caminhos a serem percorridos"...


Formação acadêmica não é garantia para emprego

Há poucas décadas, ter um curso superior ou uma pós-graduação era o grande diferencial para conseguir um emprego. Hoje, com o mercado altamente concorrido e a necessidade maior de capacitação, o que antes era uma vantagem tornou-se praticamente um perfil padrão.

Para mim, o diferencial competitivo hoje não está na formação ou mesmo nos cursos de graduação, pós e MBA. Atualmente as empresas precisam de muito mais do que apenas profissionais formados. Elas precisam de pessoas capazes de ofertar várias competências simultaneamente, sendo que a formação é apenas uma delas. Veja a seguir algumas destas competências.

Competências relacionadas ao conhecimento

Autodidatismo: a quantidade de informação nova que surge todos os dias é enorme, e não estar atento a ela é ficar desatualizado perante o mercado.

Saber se reciclar: a palavra de ordem do mundo atual é mudança. Por isso, muitas vezes o que se aprendeu na escola não é mais adequado e precisa ser reciclado.

Prática na execução: por isso, experiências anteriores também acabam sendo bastante importantes.

Capacidade de agregar novos conhecimentos através das experiências obtidas com as pessoas que conheceu e com quem interagiu: há a importância de aprender com os outros. Todos somos professores e alunos ao mesmo tempo.

Conhecer um segundo idioma: o inglês é o mais importante dentre eles. Grande parte da literatura técnica em muitas áreas e muito conteúdo disponível na Internet está em inglês.

Informática e Internet: ter familiaridade com o computador ajuda muito a desempenhar bem a maioria das funções e a dar continuidade ao aprendizado nesta área.

Competências relacionadas a valores

Valores morais e éticos: principalmente para cargos de liderança, pois já se foi o tempo em que o chefe era alguém que mandava. Hoje o gestor é aquele profissional que representa um exemplo a ser seguido por todos.

Coragem para tomar decisões e correr o risco de errar: em vez de profissionais que vivem se escondendo atrás de atitudes burocráticas e medrosas.

Competências relacionadas a capacidades diversas

Criatividade: não se aprende a ser criativo na escola. Criatividade tem a ver com a liberdade de pensamento. É se permitir, inovar, arriscar e até mesmo se expor ao ridículo. Hoje as empresas precisam de respostas e saídas criativas para os novos problemas que surgem.

Boa comunicação: articular corretamente as ideias, concatenar assuntos, estabelecer relações lógicas, coerentes e claras entre os fatos, assim como saber se expressar bem através da escrita.

Competências relacionadas ao comportamento

Por fim, as competências relacionadas ao comportamento talvez sejam as mais importantes, pois a maioria dos profissionais é admitida em função do conhecimento, mas, em geral, demitida por mau comportamento.

Inteligência emocional: é maior a necessidade de interagir e de agir como equipe e saber se relacionar é fundamental na formação de equipes fortes e unidas.

Capricho, preocupação e zelo: toda empresa deseja um profissional que desempenhe suas funções com esmero e capricho.

Ação para resultados: não se aprende na escola ser proativo e disposto a perseguir suas metas.

Simpatia: ser cortês, não falar mal dos outros, não participar de fofocas, ser prestativo e estar sempre pronto a ajudar. Tudo isso ajuda muito para que as coisas fluam e amizades sejam conquistadas.

Espírito empreendedor: ser responsável e gerir seu "pedaço", seu tempo, suas tarefas, organizar-se para que possa render.

Resiliência: este termo hoje é muito utilizado na psicologia, principalmente na organizacional, e significa a capacidade do indivíduo em lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão e situações adversas (choque, estresse) sem surtar e, principalmente, conservando posteriormente o mesmo perfil psicológico.

Percebem que, em meio a tantas coisas importantes, uma formação torna-se apenas mais um item e, em alguns casos, pode ser até mesmo secundário?

Não quero dizer com tudo isso que a formação não é importante. Mas gostaria de mostrar por que a formação apenas não é suficiente para constituir um bom profissional.

É uma pena que a maioria dos departamentos de RH das empresas ainda não tenha percebido isso e continua endeusando certos profissionais simplesmente porque estes se formaram em universidades ditas como "de primeira linha", preterindo outros excelentes candidatos pelo simples fato de estes não terem um diploma nestas universidades.

Todos devem enxergar os outros pontos tão importantes quanto este e procurar se aprimorar e melhorar o máximo possível em todos eles.

Fonte: Portal Administradores.com por Marcelo Abrileri

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Nada é fácil! Parte 2


Estou sumido daqui, como disse no último post, continuo com meus estudos e conforme link abaixo, também o sucateamento dos correios não param.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/801689-painel-guerra-interna-motivou-lula-a-demitir-diretores-dos-correios.shtml

Que doença contagiosa esta roubalheira no sistema público... Canalizo minhas energias de revoltas, para meus objetivos...

Como disse Nelson Rodrigues: "O brasileiro é um Narciso ás avessas. Cospe na própria imagem."

Temos que renovar, fazer acontecer, para não ficar tirando vantagem só com argentinos (que estão numa merda maior que a nossa)... Vamos mostrar e fazer acontecer a nossa parte boa... Não será fácil, mas nos surpreenderemos!!!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Nada é fácil!



Muito tempo sem postar, neste período ausente, estou estudando para fazer provas de concursos (Sabesp, CEF, BB, Metrô SP, Petrobras e agora a ultima será Correios) e a dedicação tem dado resultado, estou com 50% de aprovação, o que não quer dizer que virei funcionário público, mas sim que estou habilitado ou melhor na lista de espera, pois não fui um dos primeiros da lista...

Estou escrevendo este post, pois vejo as noticias das empresas públicas e vejo como instituições do governo possuem cargos de confiança que estão avassalando com os serviços públicos, último caso foi a crise dos Correios, mais informações em:

http://www1.folha.uol.com.br/poder/774181-lula-demite-presidente-e-diretor-dos-correios.shtml

Detalhe é que Lula tirou um ex-gerente da Caixa Econômica Federal para colocar um mero administrado público como atual presidente dos Correios, o argumento é de que um administrador de cidades estará apto para gerir os Correios, mas a meu ver quem tem conhecimento para fazer os Correios voltarem a dar lucro, deveria ser algum executivo técnico de alguma transportadora, como por exemplo, Fedex, DHL, UPS, TNT, São Geraldo, Útil ou até mesmo um diretor de Logística de uma grande empresa, mas não, o novo ”dono dos correios” é um companheiro aliado...

Vou seguindo meus estudos, é cada vez mais tendo meu ideal bem formado, para em qualquer situação de desafio profissional eu esteja apto e com competência para atuar. E como sempre nada será fácil..

segunda-feira, 24 de maio de 2010

O simples é o útil.

Vira e mexe coloco algo sobre bicicletas aqui no blog, tenho grande atração por este "mecanismo".
Acredito que a bike seja uma forma de mudança para o transporte e o estilo de vida das pessoas, falo disso pois como pode ser visto neste link, http://www.vnews.com.br/noticia.php?id=71817 , a bicicleta além de fazer bem a saúde, pode mudar a perspectiva de pessoas...

Mas de preferencia e por segurança é necessário existir ciclovias nas cidades.Como já citei em post anterior:

“A ciclofaixa é a semente da revolução. Ela é a demonstração, a lembrança de que as pessoas tem direito ao espaço público. Depois de pedalar um pouquinho que seja na ciclofaixa, as pessoas percebem que é possível pedalar, que é possível percorrer 5 km com facilidade. De carro, a gente acaba pensando que as distâncias são todas enormes, e de bicicleta você vê como as coisas são próximas”.
Enrique Peñalosa, ex-prefeito de Bogotá.
 
Vislumbro um mundo como a cidade de Amsterdam:
 
 

Exceto as cidades montanhosas como BH (minha cidade natal), em que é inviavel pedalar.

SP é exemplo para outras cidades, mesmo com o seu caos, oferece o Usebike, confira em:

http://www.portoseguro.com.br/porto-seguro/produtos/automovel/servicos/bicicletario-usebike.html


Por fim, um vislumbramento ainda maior:


A beerbike da Holanda, informações em http://www.karaokefiets.nl/

Hehehe... união de atividade saudável com outra coisa boa da vida: cerveja!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Para que Artistas?

Prezados,

Sempre quando vejo um comercial na TV, fico pensando no como é alto os cachês de atores, atrizes, esportistas ou sei lá qualquer outra pessoa da mídia. Ai me vem a mente, porque não convertem estas $$$ em benefícios para o consumidor final, foi pensando nisso que a rede do Caesar Hoteis criou este link abaixo, vejam!!! Pensem como seria melhor se todas propagandas fossem assim.

http://www.saindodeferias.com/video

P.S.: Tomara que coincidam suas férias com esta promoção.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Feliz a meta e o caminho também!


Pascal dizia, vale à pena acreditar em Deus, e seguir os seus preceitos com sacrifícios na vida finita, pois assim se consegue um futuro infinito na eternidade.

Os preceitos a meu ver são: amar Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como a mim mesmo... Vejo o Criador = natureza, como uma (um) grande sábia (o), mesmo às vezes sendo implacável, sendo assim, amar a criação é amar a Deus... e se faço isso, estou investindo na vida terrena, para ter o “prêmio”: a vida eterna no paraíso.

Pós morte vislumbro que seja como uma biblioteca gigante, mas com viagens de corpo inteiro e não só no pensamento... ou seja, desvendar os mistérios do universo em toda a sua plenitude... enquanto isso vou administrando meu tempo e minhas ações para fazer da minha passagem na terra, o menos falha possível...

Quanto a epifania: Consigo ver, em coisas simples, até na frase a seguir: cria a dor e a cria atura, (e completo) depois é só alegria, e mesmo se não for, valeu tudo que vivi até hoje...

quarta-feira, 3 de março de 2010

Artes, Ofícios e o que se planta é o que se colhe....


    Quando em BH, não deixe de visitar o museu das Artes e Ofícios na praça da Estação, vale a pena ir!!!  Esta foto é de lá, tirei no "stand" sobre ofícios dos camponeses. Um entre tantos belos exemplares do museu, com este arado, camponeses abriam canteiros e plantavam sementes. 

   No momento em que eu estava tirando a foto, me questionei, o que distingue as colheitas em boas ou  ruins... no transcorrer das 2 horas de visita ao museu, conclui, a arte da escolha e os conhecimentos, é o que faz toda a diferença.
   Falo sobre isso, pois estou feliz com minhas colheitas, sejam em plantações fáceis ou difíceis, estou satisfeito e em busca de mais... tenho constatado, em meus 1/3 de vida como são plenas as minhas experiências (em posts seguintes falarei sobre estas bagagens de conhecimento).

Heheheh como você viu acima e fazendo as contas pretendo chegar aos 99 anos.

Sigo com o meu lema: Plantando bem hoje para colher ótimos frutos amanhã

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Carnaval em São Paulo (Capital).

Vou para a grande SP na segunda de Carnaval, meu objetivo será fazer compras, pois a cidade costuma ficar vazia, já liguei e os pontos comerciais em que irei, estarão abertos. Estou até pensando em levar um bicho de extimação, já ate escolhi, o da foto ascima... :O)

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

MINEIRIDADE


Minha namorada é paranaense, mas morou 6 meses em Bh, neste curto periodo ela ficou tão facinada com o sotaquê mineiro, que vira e mexe costuma utilizar, para a minha animação!

Quando li esta crônica abaixo, reparei que já se escreveu muito e de várias formas sobre Minas Gerais e sobre nós mineiros. Mas essa é bão dimaisss sô!

Felipe Peixoto Braga Netto (1973 - afirma que não é jornalista, não é publicitário, nunca publicou crônicas ou contos, não é, enfim, literariamente falando, muita coisa, segundo suas palavras. Mora em Belo Horizonte e ama Minas Gerais. Ele diz que nunca publicou nada, mas a crônica que apresento foi extraída do livro "As coisas simpáticas da vida", Landy Editora, São Paulo/SP - 2005, pág. 82.)

Gente, simplificar é um pecado. Se a vida não fosse tão corrida, se não tivesse tanta conta para pagar, tantos processos - oh sina - para analisar, eu fundaria um partido cuja luta seria descobrir as falas de cada região do Brasil.

Cadê os lingüistas deste país? Sinto falta de um tratado geral dos sotaques brasileiros. Não há nada que me fascine mais. Como é que as montanhas, matas ou mares influem tanto, e determinam a cadência e a sonoridade das palavras? É um absurdo. Existem livros sobre tudo; não tem (ou não conheço) um sobre o falar ingênuo deste povo doce. Escritores, ô de casa, cadê vocês? Escrevam sobre isto, se já escreveram me mandem, que espero ansioso. Um simples "mas" é uma coisa no Rio Grande do Sul. É tudo menos um "mas" nordestino, por exemplo. O sotaque das mineiras deveria ser ilegal, imoral ou engordar. Porque, se tudo que é bom tem um desses horríveis efeitos colaterais, como é que o falar, sensual e lindo (das mineiras) ficou de fora? Porque, Deus, que sotaque! Mineira devia nascer com tarja preta avisando: ouvi-la faz mal à saúde. Se uma mineira, falando mansinho, me pedir para assinar um contrato doando tudo que tenho, sou capaz de perguntar: só isso? Assino achando que ela me faz um favor. Eu sou suspeitíssimo. Confesso: esse sotaque me desarma. Certa vez quase propus casamento a uma menina que me ligou por engano, só pelo sotaque. Mas, se o sotaque desarma, as expressões são um capítulo à parte. Não vou exagerar, dizendo que a gente não se entende... Mas que é algo delicioso descobrir, aos poucos, as expressões daqui, ah isso é... Os mineiros têm um ódio mortal das palavras completas. Preferem, sabe-se lá por que, abandoná-las no meio do caminho (não dizem: pode parar, dizem: "pó parar". Não dizem: onde eu estou? dizem: "ôndôtô?"). Parece que as palavras, para os mineiros, são como aqueles chatos que pedem carona. Quando você percebe a roubada, prefere deixá-los no caminho. Os não-mineiros, ignorantes nas coisas de Minas, supõem, precipitada e levianamente, que os mineiros vivem - lingüisticamente falando - apenas de uais, trens e sôs. Digo-lhes que não.

Mineiro não fala que o sujeito é competente em tal ou qual atividade. Fala que ele é bom de serviço. Pouco importa que seja um juiz, um jogador de futebol ou um ator de filme pornô. Se der no couro - metaforicamente falando, claro - ele é bom de serviço. Faz sentido...

Mineiras não usam o famosíssimo tudo bem. Sempre que duas mineiras se encontram, uma delas há de perguntar pra outra: "cê ta boa?" Para mim, isso é pleonasmo. Perguntar para uma mineira se ela tá boa, é como perguntar a um peixe se ele sabe nadar. Desnecessário. Há outras. Vamos supor que você esteja tendo um caso com uma mulher casada. Um amigo seu, se for mineiro, vai chegar e dizer:

- Mexe com isso não, sôo (leia-se: sai dessa, é fria, etc).

O verbo "mexer", para os mineiros, tem os mais amplos significados. Quer dizer, por exemplo, trabalhar. Se lhe perguntarem com o que você mexe, não fique ofendido. Querem saber o seu ofício. Os mineiros também não gostam do verbo conseguir. Aqui ninguém consegue nada. Você não dá conta. Sôcê (se você) acha que não vai chegar a tempo, você liga e diz:

- Áqui, não vou dar conta de chegar na hora, não, sô. Esse "áqui" (acho que) é outro que só tem aqui. É antecedente obrigatório, sob pena de punição pública, de qualquer frase. É mais usada, no entanto, quando você quer falar e não estão lhe dando muita atenção: é uma forma de dizer, olá, me escutem, por favor. É a última instância antes de jogar um pão de queijo na cabeça do interlocutor. Mineiras não dizem "apaixonado por". Dizem, sabe-se lá por que, "apaixonado com". Soa engraçado aos ouvidos forasteiros. Ouve-se a toda hora: "Ah, eu apaixonei com ele...". Ou: "sou doida com ele" (ele, no caso, pode ser você, um carro, um cachorro). Elas vivem apaixonadas com alguma coisa. Que os mineiros não acabam as palavras, todo mundo sabe. É um tal de bonitim, fechadim, e por aí vai. Já me acostumei a ouvir: "E aí, vão?". Traduzo: "E aí, vamos?". Não caia na besteira de esperar um "vamos" completo de uma mineira. Não ouvirá nunca.

Na verdade, o mineiro é o baiano lingüístico. A preguiça chegou aqui e armou rede. O mineiro não pronuncia uma palavra completa nem com uma arma apontada para a cabeça. Eu preciso avisar à língua portuguesa que gosto muito dela, mas prefiro, com todo respeito, a mineira. Nada pessoal. Aqui certas regras não entram. São barradas pelas montanhas. Por exemplo: em Minas, se você quiser falar que precisa ir a um lugar, vai dizer:

- Eu preciso de ir.

Onde os mineiros arrumaram esse "de", aí no meio, é uma boa pergunta. Só não me perguntem. Mas que ele existe, existe. Asseguro que sim, com escritura lavrada em cartório. Deixa eu repetir, porque é importante. Aqui em Minas ninguém precisa ir a lugar nenhum. Entendam... Você não precisa ir, você "precisa de ir". Você não precisa viajar, você "precisa de viajar". Se você chamar sua filha para acompanhá-la ao supermercado, ela reclamará:

- Ah, mãe, eu preciso de ir?

No supermercado, o mineiro não faz muitas compras, ele compra um tanto de coisa. O supermercado não estará lotado, ele terá um tanto de gente. Se a fila do caixa não anda, é porque está agarrando lá na frente. Entendeu? Deus, tenho que explicar tudo. Não vou ficar procurando sinônimo, que diabo. E não digo mais nada, leitor, você está agarrando meu texto. Agarrar é agarrar, ora!

Se, saindo do supermercado, a mineirinha vir um mendigo e ficar com pena, suspirará:

- Ai, gente, que dó.

É provável que a essa altura o leitor já esteja apaixonado pelas mineiras. Eu aviso que vá se apaixonar na China, que lá está sobrando gente. E não vem caçar confusão pro meu lado. Porque, devo dizer, mineiro não arruma briga, mineiro "caça confusão". Se você quiser dizer que tal sujeito é arruaceiro, é melhor falar, para se fazer entendido, que ele "vive caçando confusão".

Para uma mineira falar do meu desempenho sexual, ou dizer que algo é muitíssimo bom (acho que dá na mesma), ela, se for jovem, vai gritar:

-"Ô, é sem noção".

Entendeu, leitora? É sem noção! Você não tem, leitora, idéia do tanto de bom que é. Só não esqueça, por favor, o "Ô" no começo, porque sem ele não dá para dar noção do tanto que algo é sem noção, entendeu?

Ouço a leitora chiar:

- "Capaz..."

Vocês já ouviram esse "capaz"? É lindo. Quer dizer o quê? Sei lá, quer dizer "tá fácil que eu faça isso", com algumas toneladas de ironia. Gente, ando um péssimo tradutor. Se você propõe a sua namorada um sexo a três (com as amigas dela), provavelmente ouvirá um "capaz..." como resposta. Se, em vingança contra a recusa, você ameaçar casar com a Gisele Bündchen, ela dirá:

- "Ô dó dôcê".

Entendeu agora? Não? Deixa para lá.

É parecido com o "nem...". Já ouviu o "nem..."? Completo ele fica:

- "Ah, nem..."

O que significa? Significa, amigo leitor, que a mineira que o pronunciou não fará o que você propôs de jeito nenhum. Mas de jeito nenhum. Você diz:

- "Meu amor, cê anima de comer um tropeiro no Mineirão?".

Resposta:

- "Ah, nem..."

Ainda não entendeu? Uai, nem é nem. Leitor, você é meio burrinho ou é impressão?

A propósito, um mineiro não pergunta:

- "Você não vai?".

A pergunta, mineiramente falando, seria:

- "Cê não anima de ir"?

Tão simples. O resto do Brasil complica tudo. É, ué, cês dão umas volta pra falar os trem...

Certa vez pedi um exemplo e a interlocutora pensou alto:

- "Você quer que eu 'dou' um exemplo..."

Eu sei, eu sei, a gramática não tolera esses abusos mineiros de conjugação. Mas que são uma gracinha, ah isso lá são.

Ei, leitor, pára de babar. Que coisa feia. Olha o papel todo molhado. Chega, não conto mais nada. Está bem, está bem, mas se comporte.

Falando em "ei...". As mineiras falam assim, usando, curiosamente, o "ei" no lugar do "oi". Você liga, e elas atendem lindamente: "eiiii!!!", com muitos pontos de exclamação, a depender da saudade... Tem tantos outros... O plural, então, é um problema. Um lindo problema, mas um problema. Sou, não nego, suspeito. Minha inclinação é para perdoar, com louvor, os deslizes vocabulares das mineiras. Aliás, deslizes nada. Só porque aqui a língua é outra, não quer dizer que a oficial esteja com a razão. Se você, em conversa, falar:

- "Ah, fui lá comprar umas coisas... "

- "Ques coisa?, ela retrucará.

Acreditam? O plural dá um pulo. Sai das coisas e vai para o que.

Ouvi de uma menina culta um "pelas metade", no lugar de "pela metade". E se você acusar injustamente uma mineira, ela, chorosa, confidenciará:

- "Ele pôs a culpa 'ni mim' ".

A conjugação dos verbos tem lá seus mistérios, em Minas... Ontem, uma senhora docemente me consolou:

- "Preocupa não, bobo!".

E meus ouvidos. já acostumados às ingênuas conjugações mineiras. nem se espantam. Talvez se espantassem se ouvissem um: "não se preocupe", ou algo assim. A fórmula mineira é sintética e diz tudo.

Até o tchau em Minas é personalizado. Ninguém diz tchau pura e simplesmente. Aqui se diz "tchau pro cê", "tchau pro cês". É util deixar claro o destinatário do tchau. O tchau, minha filha, é prôcê, não é pra outra entendeu?

Deve haver, por certo, outras expressões... A minha memória (que não ajuda muito) trouxe essas por enquanto. Estou, claro, aberto a sugestões. Como é uma pesquisa empírica, umas voluntárias ajudariam... Exigência: ser mineira.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O carro: pane de libido?

Este texto é leitura minha obrigatória, quanto penso em endividar-me na compra de um carro novo...

O carro: pane de libido?

Pascal Bruckner*

São milhares de carcaças novas que, por toda a Europa e Estados Unidos, formam filas nos pátios, sob galpões, e esperam em vão por um comprador. Em nada lembram os clássicos cemitérios de carros, com seus montes de latarias amassadas, de chassis danificados apodrecendo em um terreno baldio, como o mítico Cadillac Ranch na Route 66 nos Estados Unidos, monolitos de metal pintados de forma grotesca, enfiados na areia do deserto californiano. Estes testemunhavam a vitalidade de uma indústria que largava atrás de si seus dejetos.

Os cemitérios de hoje vivem uma pane do sistema. A crise acelera uma aversão crescente pelo automóvel. Os glutões 4 x 4 são denunciados nos Estados Unidos pelos grupos evangélicos que veem neles símbolos de uma arrogância contrária aos ensinamentos de Cristo! Em toda parte os grandes fabricantes fecham usinas, reduzem a produção, declaram falência, demitem a torto e a direito. Fim de um objeto de fetiche que foi herói do século XX e criou em sua esteira tantas obras-primas, pequenas maravilhas da mecânica.

As mudanças na demografia anulam o direito à mobilidade. Tão maravilhoso quanto reservado a uma minoria, o carro, uma vez popularizado, se transforma em pesadelo, tornando cada motorista em prisioneiro de seu veículo, além de ser dispendioso. Fim da rapidez, da generalização do engarrafamento, do acidente como mostram tantas obras literárias ou cinematográficas.

Alienação e inércia O escritor Roberto Calasso bem disse: "A democracia é o acesso de todos a bens que não existem mais". Acrescente a esse descrédito o encarecimento dos custos do petróleo e sobretudo a acusação feita pelo discurso ecológico sobre essa indústria, poluente e incômoda. Antes símbolo de liberdade, o carro se tornou símbolo de alienação e inércia. A máquina que devorava o espaço se afundou em uma coagulação generalizada. O maravilhoso automóvel se transformou em banheira, lixeira barulhenta da qual fugimos horrorizados.

Não se trata de um simples regime ou dieta provisória antes de retomar a orgia: é realmente a conclusão de um ciclo. Claro, sempre se fabricarão carros, mas limpos, elétricos, pequenos, que não emitam nenhum gás carbônico, e recarregáveis na tomada.

A Califórnia comercializa há alguns anos o Tesla Roadster, um conversível limpo, escolhido pelos astros, e o prefeito Bertrand Delanoë logo lançará em Paris um sistema Autolib' nos mesmos moldes do Vélib': pequenos veículos elétricos que podem ser alugados por hora ou por dia. Seremos todos "ecocidadãos responsáveis", pegaremos o ônibus, o bonde, o metrô, pararemos de financiar, por meio de nossa gana por petróleo, as ditaduras sanguinárias ou os regimes opressores.

Mas como é um carro que não é nem chamativo, nem poluente, nem barulhento? Um meio de transporte, não um objeto de desejo. A ecologia tem razão, e é por isso que ela nunca suscitará o entusiasmo, uma vez que suas palavras de ordem são economia, privação e precaução. Fim da ostentação dos carrões que esmagavam com seu luxo a multidão de pedestres; fim das façanhas dos amantes de velocidade que brincavam de acelerações vertiginosas e flertavam com a morte a cada curva.

As acusações de Ivan Ilitch, André Gorz ou René Dumont em nada o afetaram. Foi preciso uma deserção global para que o sonho automobilístico perdesse seu encanto e que as vendas despencassem. Mas nunca se mata uma paixão sem antes substituí-la por outra. Nossas reluzentes máquinas já são substituídas pelos laptops, os computadores que respondem ao duplo princípio de independência e locomoção: estamos em todos os lugares sem sair de casa, ligados a todos sem estar com ninguém. No lugar dos monstros consumidores de energia, telas ultraplanas de funções múltiplas, em uma ferramenta de algumas centenas de gramas. É um novo paradigma que mexe com o indivíduo contemporâneo em uma era inédita de autossuficiência e mobilidade.

Não é o mercado que agoniza, é uma forma ultrapassada de capitalismo que desaparece porque deixou de ser desejável.

*Pascal Bruckner é escritor e ensaísta.


Tradução: Lana Lim

UOL Celular

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Suporte para bicicleta, revolucionário!!!


Seja em outros países, ou no NÃO lançamento no Brasil, algo estranho atrapalha o sucesso deste veículo: Corsa Hatch (Modelo europeu), com suporte (rack embutido), para transporte de bicicleta.

O que será que emperra esta idéia genial ????

Hipótese 1 => Este dispositivo diminui a segurança do veículo? (Eu me questiono quanto a isso, pois o exigente mercado europeu, com seus crash-tests e simulações, no passado já homologou este carro).

Hipótese 2 => Será que existem forças ocultas? Gente que é contra esta praticidade na vida dos ciclistas, pois este rack faz uma tremenda apologia ao meio de transporte alternativo: bicicleta!

( Sem dúvida, diminuiria alguma queima de petróleo e vendas de carros)...

Não encontrei a resposta ainda...

Neste link um trans bike encontrado no mercado nacional: http://garpereira.blogspot.com.br/2017/03/transbike-rack-pra-carro-velocompact.html

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Bicicletas com bom custo beneficio.

Outro dia, eu fui indagado por uma conhecida, qual bicicleta comprar para fazer ginástica? E/ou como um meio alternativo de transporte? Ela ficou surpresa, quando falei: Por R$ 400 isto é possível, claro, a bike não terá quadro (corpo da bicicleta) de alumínio, o que ao mesmo tempo que reduz o peso, encarece o valor, mas se pensarmos, pedalar para queimar calorias com um 1,5 Kg a mais para carregar, vem bem a calhar. Ah! É tem também o fato, e se roubarem, com uma bike de R$ 1000,0 o desfalque é bem grande, mas caso alguém venha roubar a magrela de aço, o preju é bem menor! (Clique na imagem para ver os detalhes e sugestões). Lembro que se for para homem, a única coisa que muda, é o quadro, que neste caso não precisa ser inclinado.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Locais para correr em São José dos Campos

Olá leitor, bem vindo ao blog e feliz 2010. Começo a postar este ano com dicas de locais para cooper, caminhada ou mesmo um passeio em Sanja (nome carinhoso para São José dos Campos), apelido da cidade que faz uma analogia com Sampa, devido aos rumos aqui da capital do vale, com seus problemas e variedades.

Em São Jose dos Campos, existem 5 opções de locais para correr, Parque da cidade (piso irregular, mas muito espaço), Parque Vicentina Aranha (piso irregular, totalmente plano), Calçadão da avenida Anchieta e Borba Gato (piso ótimo, 90% plano), Parque Santos Dumont (pista meio curta, mas larga e com piso ótimo) e por último a praça Floripes (vulgo maconhão), mas que devia chamar Irmãos Wright, pois é imponente, mesmo não tendo nada, são só dois descampados campos de futebol e uma pista plana de Cooper.