quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Natação: travessia ilhas Cagarras, benefícios para a existência..

Aqui vou tentar ilustrar dois hábitos: 1°) Natação, 2º) Amar ao Brasil
Imagem de uma propaganda da nike, gostei..
1°) Natação, para escrever sobre esse assunto, a minha motivação  foi a leitura deste texto (link), que trata do relato sobre a primeira travessia via natação do Paulo César (PC), um experto Joseense*, um caipira nada Joselito**
*pessoa de São Jose dos Campos-SP, nascida ou auto assumida em boa relação com a cidade
**moradores  de SJC que fazem mancadas (tipo ir de boné e bermuda em balada), algo comum aqui.
Essa fotinha tem uns 10 anos, interessante que ainda nado neste clube aqui em SJC.
2º) Amar ao Brasil. Pois eu constatei que escrevi cinco vezes este ano aqui no blog sobre os EUA e ainda tem mais um em rascunho, sobre Monterey-CA. Então ao reparar como fiquei “estadunidense”, me sinto na necessidade de comentar sobre a minha pátria BRASIL!

Sobre os relatos em textos do Paulo César, ele sempre transparece a paixão pela vida e pelo Brasil, o que me tornou um comentarista frequente do blog dele. E além disso, temos algo em comum, além de nos hospedarmos no www.blogspot.com, tanto ele como eu jogávamos rúgbi na juventude, gostamos de correr, pedalar (link) e agora ambos também nadamos. Mas nunca nos vimos no mundo real e nossas formações são bem distintas, ele é diplomata e eu engenheiro.
Piscina que eu frequentava na época da faculdade.
Meu lema: “Viver não é preciso..” viver e nadar é preciso.. 

Desde os meus seis anos, fui introduzido para aulas aquáticas, acompanhando os meus irmãos e primos, lotávamos o fusquinha da minha tia em BH e íamos do bairro Coração Eucarístico até o Barro Preto (15 km), praticar nossas primeiras braçadas no Cruzeiro Esporte Clube, antes disso em academia de bairro eu tinha feito a iniciação em piscina rasas na infância até 5 anos,"pré-lembranças".
Eu acompanhando meus primos nas competições, eu ainda não competia
Já com 6 anos, comecei a "contar azulejo" e as horas na piscina do Cruzeiro E.C, ainda hoje, 30 anos depois, tem flashes marcantes e de certa forma frescas das lições, como: respirar na água, nado crawl, peito, borboleta e costas, a primeira viradas olímpica, competições, os tipos de pessoas, relações pais e filhos, ambiente de vestiário, o pódio, a preguiça dos dias frios, etc.

Equipe do Cruzeiro.
Hoje fazendo uma retrospectiva da minha vida, eu observo que as minhas melhores fases foram as em que pratiquei natação, e com os meus 36 anos, reparo que o somatório de épocas nadadas são uns 15 anos, sendo assim logo vou ter mais fases boas do que não dão boas na vida..

Competições lúdicas
Um exemplo do nadar e “não ter a vergonha de ser feliz.. “: A travessia das ilhas Cagarras

Uma travessia que fiz sozinho (hoje avalio que o ideal era eu ter pago uma pessoa de caiaque ou prancha stand up para me acompanhar), mas assumi os ricos e fui do Arpoador até a ilha Cagarras:

O meu forte são as distancias longas, meu estilo "crawipira", após muito treino, valeu a pena!


Essa travessia foi em 2012 na cidade "maravilhosa", tendo como paisagem de fundo: Ipanema, Leblon e o Cristo redentor.. em mar semi-aberto foram 1h45 de ida e mais 2h20 de volta, em uma distancia de 9 Km.

A ideia de fazer isso começou pelo fato de eu estar fazendo um curso de engenharia de válvulas na área de petróleo, patrocinado pela Petrobras.. Dessa forma por seis meses vivi as idas e vindas SP-RJ, e nas horas vagas aos domingos eu praticava o nado, cada vez em uma praia (limpa) diferente (Vermelha, Ipanema, Copacabana e Leblon).

E para essa atividades sempre estudei os trajetos e tive a opinião de pelo menos três salva vidas..

Assim feito, numa sexta-feira ensolarada foi o dia do desafio, ainda mais que eu tive as aulas canceladas do meu curso de extensão, e com mar parecendo uma lagoa de tão calmo, me concentrei em fazer a travessia sozinho com minha sunga, óculos de natação e câmera fotográfica.. rumo as ilhas Cagarras..

Após café da manha reforçado e tomar muita água as 10h sai da areia..

Sobre as etapas seguintes, as fotos dizem por si mesmas:
Início mar calmo, 10h da manhã
Nesse horário praia vazia
A um quinto da ida ±800 m nadados.
ôculos na testaparada para foto
Muita água pela frente.
Embarcação muito a frente.
Cheguei a ilhas cagarras.
A ilha é um paredão, um morro de pedra no meio do mar.



Moradores da Ilha
Momento de semi dever cumprido
Início da volta
Paisagem e ao fundo a praia do Leblon.
Na volta mirei no Cristo e tentei ir reto..
Cheguei as 14h, uma perna começou com câimbra, mas os braços mesmo cançados, estavam ok. 
Sensação de dever cumprido, muito bom!

Para quem pensa que sou louco, vejam esses videos, do Adriano Passini que é engenheiro da Embraer, outro dia nos corredores da fabrica conversei com ele, assista ao feito dele abaixo.

Ele foi notícia no jornal aqui do Vale do Paraiba: (clique aqui para assistir ao video)

Como também no canal inglês, na reportagem abaixo: